Uma coisa que não dá para negar, é que todos nós somos seres emocionais. Dos mais resistentes aos mais sensíveis, todos temos e somos influenciados pelas nossas emoções e pelo meio em que vivemos.
Experimentamos todos os dias situações positivas ou negativas que induzem o nosso estado emocional, e consequentemente nossos atos. Para se ter um controle sobre elas, é preciso entender e aprender a lidar com cada uma dessas emoções quando surgirem. Esse é o segredo do controle emocional.
Ter controle emocional significa conseguir gerenciar as próprias emoções, expressando-as de uma forma adequada e positiva. É saber lidar com as pressões e desafios sem perder a calma e a clareza. Não é suprimir, negar, abafar o que está sentindo, e sim saber entender os passos desse processo.
O ambiente de trabalho é um dos lugares mais propícios para que o controle das emoções e a resiliência precise sempre ser ativados. Pois, são espaços geralmente mais intensos por ter muitas pessoas, pensamentos diferentes, pressão, prazos etc., que somados a outros fatores desencadeiam situações que nos fazem perder o controle.
Qual o seu limite em meio as pressões desse ambiente?
É preciso estar atento aos próprios sentimentos e aos dos outros. Escutar ativamente, validar as emoções dos colegas e ser empático – talvez o dia esteja sendo difícil para ele. Desenvolva habilidades como essas para lidar com as pressões e manter um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Como identificar os gatilhos para emoções ‘ruins’?
Se autoconhecer é importante para identificar quando um gatilho para emoções ruins aparece. Saber de onde esse gatilho se origina – uma situação vivida na infância, uma experiência negativa em um relacionamento amoroso ou, ainda, uma vivência traumática no trabalho. É um começo para saber quando ele pode aparecer.
Se você está em uma situação que o fez sentir raiva, por exemplo, perceba e reconheça esse sentimento para si próprio, e o motivo que o levou a tal emoção negativa. Esse é o primeiro passo, depois não canalize essa raiva em um comportamento agressivo e destrutivo, não saia brigando com tudo e com todos.
No caso de estar sob essa forte emoção negativa. Busque tirar sua atenção da pessoa ou situação que provocou o gatilho e concentre-se na própria respiração. Se possível, afaste-se da situação e esfrie a cabeça antes de retornar. Se pergunte o motivo pelo qual esse gatilho foi acionado, isso ajuda a neutralizar a fonte desse gatilho e trazê-lo a normalidade. A retomada da razão, vai enfraquecer o instinto de resolver o problema de forma errada.
A importância da resiliência na vida profissional.
Ao conseguir controlar essas emoções, a qualidade de vida também muda. Você se torna mais resistente quando consegue controlar (e não evitar) suas emoções, e isso o faz desenvolver a resiliência.
Imagine que a resiliência é uma mola, que mesmo sendo esticado e comprimido, volta ao seu formato original. Então, ser resiliente é ser capaz de se adaptar mesmo em meio as adversidades mais difíceis. É saber voltar ao estado normal de consciência, assim como a mola.
No meio profissional, essa é uma característica valiosa. Em muitas empresas, é um quesito solicitado e já avaliado na seleção de candidatos as vagas de trabalho. Essa é uma habilidade classificada como soft skill, e pode ser um fator eliminatório.
É essencial para lidar com as pressões e desafios do trabalho. Permite saber lidar com o fracasso, aprender com ele e seguir em frente. A parte boa, é que é uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprimorada.
Por que o controle emocional e a resiliência são fundamentais para exercer um papel de liderança?
O controle emocional e a resiliência são habilidades cruciais para a liderança efetiva. Um líder que consegue manter a calma em situações de pressão e gerenciar suas próprias emoções é capaz de tomar decisões mais ponderadas e manter a equipe focada em objetivos comuns. Além disso, um líder resiliente é capaz de superar obstáculos e manter a equipe motivada mesmo em momentos de crise.
Por outro lado, um líder que não tem controle emocional pode facilmente ceder à pressão e tomar decisões precipitadas, o que pode afetar negativamente a equipe e a empresa como um todo. Além disso, um líder que não é resiliente pode facilmente desistir diante de obstáculos, o que pode levar a equipe a perder a motivação e o foco nos objetivos.
Um exemplo positivo de liderança com controle emocional e resiliência é um líder que, mesmo diante de situações de crises, mantém a calma e a clareza mental para tomar decisões ponderadas e direcionar a equipe para solucionar o problema. Esse líder é capaz de inspirar confiança na equipe e manter a motivação em alta, mesmo em momentos difíceis.
Por outro lado, um exemplo negativo de liderança sem controle emocional e resiliência é um líder que cede facilmente à pressão e age de forma impulsiva. Esse líder pode acabar criando um ambiente de trabalho tenso e desmotivador para a equipe, além de tomar decisões que afetam negativamente a empresa.
Ser líder é influenciar seu time a um objetivo, e certamente será um alvo a ser observado. Portanto, é essencial estar atento a sua própria conduta e ao ambiente que o cerca. Aprender e aprimorar técnicas garantindo assim, um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
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Referências
Material de apoio do Programa Liderar
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