Nota sobre o autor (importante!):

  • Maturidade.
  • Erros acontecem.
  • Leitura dupla.

Se quiser mais detalhes sobre elas, favor verificar o primeiro artigo (Quadrilha.)

The Voice + Frescobol + Talentos .

  • RR ataca: O mesmo fundo temático e sentimentos próximos e conexões internas me fizeram escrever um texto só, porém com duas partes curtas.

Parte 1:

Se tem algo que observei e sempre observo é o quanto ficarmos próximos de pessoas de destaque eleva o nosso trabalho e atitudes.

Já vivi isto na pele em diversas épocas da minha vida e carreira e tentei extrair o máximo dessas pessoas, pois felizmente eu já tinha esta consciência, que começou curiosamente enquanto eu assistia The Voice.

Sempre assisti muito The Voice (USA) e em toda temporada um filme se repete: Um cantor excepcional que teve as 4 cadeiras viradas em sua primeira performance (o que significa que todos gostaram) vai para a rodada seguinte dos duelos, onde dois cantores cantam juntos a mesma música e apenas um deles seguirá adiante, enquanto o outro tem que torcer para ser “roubado” por outro técnico e também poder avançar, embora estes “roubos” não sejam tão constantes, visto que são limitados.

Em um primeiro momento, eu ficava “poxa, coitado da pessoa que vai duelar com a outra que é super favorita e ficará pelo caminho”, mas depois de um tempo comecei a reparar que o cenário não era bem esse.

É fato que a pessoa com destaque anterior na maioria das vezes avança na decisão dos jurados, mas aí que vem a grande surpresa: a outra costuma ser roubada. E o melhor é que os comentários são sempre parecidos por parte dos jurados: “A pessoa favorita cantou bem e como já esperávamos, foi mais um show. Mas esta outra foi uma grata surpresa e conseguiu se equiparar à outra, elevou muito seu potencial em tão curto espaço de tempo e etc”.

Acredito que este é o poder de ficarmos próximos de pessoas de destaque e sabermos extrair o máximo delas: crescemos no seu embalo, não por tabela, mas porque deliberadamente, evoluímos também.

  • RR ataca: Assistir o documentário do Michael Jordan me trouxe à tona este sentimento de forma muito forte novamente. Ele não é herói e nem só bom, não é está à discussão, que é de cunho pessoal. A discussão é que ele é um outlier, top altíssimo da história do esporte.

Parte 2:

Uma vez estava em uma palestra de uma ONG, ICF e à época, estávamos ouvindo um CEO de uma famosa empresa falando sobre diversas frases e maneiras que ele acreditava muito e o tinha ajudado a alcançar este patamar. Tenho várias delas coladas no meu armário até hoje, mas a mais interessante, sem dúvida foi a seguinte: Jogue mais frescobol.

Desculpe Sr. CEO, pois provavelmente não passarei a mensagem com a sua maestria, mas vou tentar e adianto que o exemplo é exagerado, mas serve para ilustrar.

Você está na praia, tranquilo e olha para sua esquerda. Lá está uma pessoa, de fone no ouvido, tênis de corrida e sua corrida matinal. Isto é ótimo. Uma pessoa que se preocupa com o seu desenvolvimento e está indo atrás disto, mas infelizmente está fazendo isto sozinha.

Você resolve então olhar à direita e vê o pessoal jogando futevôlei e pensa: bacana! Aqui também há desenvolvimento e já há senso de time e de parceria, mas logo percebe que ainda não é o modelo ideal, pois eles estão jogando contra alguém e necessariamente, haverá um perdedor.

Olha-se então, à sua frente e você vê um jogo de frescobol, cuja única ação de cada pessoa é tentar deixar a bola sempre na melhor condição possível para o seu parceiro. Simplesmente não existe outra jogada! E é aí que percebemos que deveríamos fazer isto para absolutamente tudo em nossas vidas. Não interessa de quem veio a demanda, não interessa se admiramos ou não a pessoa, se ela veio quadrada ou redonda, top-down ou bottom-up… Porque não a pegamos e devolvemos na melhor condição possível para a pessoa? É isso que as pessoas de talento fazem naturalmente e equipes de alta performance também.

  • RR ataca: Voltando ao The Voice, também vi muitos roubos de pessoas que simplesmente se encaram como parceiros e não necessariamente ficaram focadas no fato de que apenas uma avançaria e com sua performance individual.

Não era para ser difícil: Devemos sempre devolver a demanda que recebemos da melhor forma possível e todo o resto se resolve, pois se fizermos isso, envolveremos e engajaremos quem for preciso para que a ideia avance, tomaremos as medidas e decisões corretas pensando na companhia e todas as outras variáveis serão consideradas, desde que o desejo de jogar frescobol sempre, seja genuíno 🙂 .