Uma história bem contada pode nos transportar para diversos lugares. É fato que cada leitor ou ouvinte tem suas próprias preferências e afinidades. Apesar disso, qualquer pessoa pode convencer e ser convencida acerca de uma nova ideia. Apenas imagine quantas vezes você comprou algo que nem mesmo precisava apenas pela propaganda do produto.
Vender uma ideia, assim como contar histórias em um livro, leva o receptor daquela informação a aflorar sua imaginação. Ao vermos um anúncio de um novo smartphone que tanto esperávamos, por exemplo, imaginamos as diversas possibilidades que obteremos a partir do momento que tivermos aquele aparelho em mãos.
O fator chave para convencer ou despertar o interesse em uma pessoa é saber contar histórias. Quando tratamos da arte de transmitir essas informações, estamos falando de Storytelling.
A arte de contar histórias no dia a dia
A técnica não diz respeito apenas a meios tradicionais de transmissão de informações, como livros ou revistas. Sempre que algum amigo narra o acontecimento do seu dia, ou tenta te mostrar os diversos motivos para ir àquela festa ele também estará, ainda que não saiba, utilizando técnicas de Storytelling.
O ser humano naturalmente é propenso a contar histórias, as antigas pinturas em paredes de cavernas não nos deixam mentir. O contar de histórias já manteve civilizações inteiras unidas no passado, seja no âmbito religioso, militar ou tradicional.
O segredo para contar histórias que vendem
Em 1900 André Michelin, fundador da famosa empresa de pneus que carrega o seu sobrenome, decidiu inovar na arte de contar história. Aproveitando da sede das pessoas por novas histórias e experiências, decidiu criar o “Guia Michelin”, uma lista com os melhores restaurantes do mundo para se conhecer.
Sua verdadeira intenção? Fazer as pessoas gastarem os pneus dos carros ao máximo para precisarem comprar novos.
Convencer: a palavra proibida
Como já sabia André Michelin no final do século XIX, as pessoas não gostam de ser convencidas, todos preferem chegar a conclusões a partir de suas próprias ideias.
Experimente, por exemplo, contrariar alguém diretamente sobre uma determinada ideia, quase sempre estaremos diante de um ferrenho embate. Por outro lado, se agirmos sem agressividade e com compreensão dos argumentos advindos dela a conversa por ser diferente.
Dificilmente o “Guia Michelin”, que existe até hoje, seria um sucesso se o criador revelasse que as pessoas deveriam viajar mais para comprar os pneus de sua empresa, pelo contrário, elas passaram a viajar mais em busca de novas histórias para as suas próprias vidas.
Assim deve funcionar, busque sempre envolver o ouvinte em um ambiente de empolgação. Se a intenção é vender um objeto ou simplesmente atrair a atenção para uma história contada, introduza elementos que você já sabe que irá despertar o interesse naquela pessoa, por isso é importante sempre conhecer o público previamente.
O poder de uma história bem contada
Uma história bem contada é capaz de fazer as pessoas quererem algo sem ao menos ter clareza do que é. Criar um ambiente agradável e envolvente é fundamental.
Se você é professor certamente teve alguém lhe expirou em sala de aula no passado, ainda que, naquela época, você não tivesse ideia do quanto aquilo iria te influenciar no futuro. Podemos aplicar o mesmo exemplo para todas as profissões.
Tudo que é feito com empenho gera resultados, com as histórias não seria diferente. Até as figuras mais conhecidas da modernidade como Madre Tereza, Bill Guetes e Marthin Luther King tiveram fontes de inspiração que lhe contaram envolventes histórias como Michael van der Peet, Warren Buffett e Benjamin Mays respectivamente.
Por essa razão, nunca menospreze uma história bem contada. Nós, da AVRA, lidarmos diariamente com histórias que inspiram, por isso estamos dispostos a fazer parte da sua. Não deixe de nos seguir nas redes sociais e acompanhar os demais artigos do nosso Blog.
Rafael Vasconcelos
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