Em dezembro de 2019, a população mundial foi surpreendida por uma doença viral. O coronavírus, que teve seu primeiro caso na China, se espalhou rapidamente pelo mundo todo. Apesar de apenas 5% dos infectados desenvolverem quadros clínicos graves – com sintomas de pneumonia severa-, o fácil contágio tornou os números de mortes elevados em diversos países, como Itália, França, Estados Unidos e Brasil.
A única solução encontrada para o atual problema foi o isolamento social, uma vez que não há nenhum medicamento comprovado que combata a doença, assim como também não existe ainda uma vacina. No Brasil, as medidas de distanciamento começaram em março, quando 60 casos foram confirmados pelo Ministério da Saúde. Atualmente, há 531.768 pessoas infectadas e 30.152 mortes por coronavírus, porém, a partir desse mês de junho, alguns estados já ensaiam uma reabertura das atividades sociais.
Apesar da flexibilização do isolamento, ainda são necessárias algumas medidas de precaução para que não haja um crescimento no número de casos. A rotina da população brasileira – e até mesmo mundial – será modificada por causa dessa doença. Nos dias de hoje, usar máscara e lavar as mãos com água e sabão com frequência são atitudes essenciais para evitar novas contaminações. A utilização de álcool em gel para a higienização das mãos também é de extrema importância. A mais conhecida característica brasileira terá que ser transformada, teremos que aprender a ser um povo caloroso à distância. Os abraços e aglomerações terão que esperar: matar a saudade, agora, é uma ação com risco alto.
O mundo inteiro está passando por um período de adaptação, que, inicialmente, não será fácil ou simples. A reabertura de estabelecimentos e atividades será realizada gradualmente. As novas regras para evitar aglomeração devem ser respeitadas para que seja possível voltar à normalidade, mesmo que ela seja um pouco diferente de como conhecemos. É de extrema importância que cada cidadão acompanhe as medidas adotadas no estado em que habita para poder, assim, realizá-las.
Evitar o aumento de contágio tem como finalidade não apenas protegermos aqueles que amamos ou que estão próximos, mas todos os indivíduos que temos contato, assim como também os que não têm condições econômicas para se proteger e combater a doença. Além disso, também tem como objetivo pouparmos os profissionais da saúde de um trabalho exaustivo e perigoso. O aumento de casos não só torna a jornada desses funcionários ainda maior, mas também faz com que o risco de contaminação seja agravado.
Acompanhar e respeitar as medidas para uma nova rotina são atos de solidariedade, característica que precisa estar na moda em 2020 para podermos também praticá-la nos anos que virão.
Por: Dani Alvarenga
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