Conforme mencionado no texto anterior, em que tratei sobre o desemprego no Brasil, apresentando como principal motivo o choque sofrido com o desenvolvimento dos efeitos da pandemia do Covid-19 no mercado de trabalho, apresento, em um contexto geral, as mudanças e tendências em desenvolvimento neste período de pandemia.
É possível notar que mudanças foram percebidas principalmente quanto aos novos métodos de trabalho adotados, estes são relacionados a automação de processos e a globalização em um contexto mundial. Muito aborda-se durante o atual período sobre a facilitação de procedimentos no setor da indústria, e, principalmente, o atual popularizado home-office, ou, trabalho remoto, já adotado por algumas empresas antes da pandemia, mas, instaurado fortemente no cenário atual.
O fato é notado em avaliação realizada por especialistas do G1, que afirmam que as mudanças trazidas pela pandemia foram significativas e aceleraram certos processos, como foi o caso do home office. Outrossim, mudanças são percebidas nas relações de trabalho que priorizam a segurança do trabalhador, bem como, na contratação e produção dos funcionários.
Neste processo, trata-se de temas como a diminuição da carga horária, a flexibilização das horas de trabalho e a mudança na jornada de trabalho. Deste modo, destaca-se a necessidade de novos modelos de adaptação e repasse de conhecimentos atuais e necessários ao momento, destacando a educação continuada como processo fundamental para o desenvolvimento.
Além disso, reuniões e chamadas realizadas em plataformas de conversação, que suprem a necessidade de contato entre equipes para a resolução e desenvolvimento de projetos, tornaram-se cada vez mais comuns no cotidiano de grande parte dos trabalhadores. Logo, a adaptabilidade ao meio digital e as tarefas desempenhadas neste ambiente são um ponto fundamental ao desenvolvimento trabalhista e destaque dos empregados.
Cita-se também que a pandemia provocou a diminuição de muitos postos de trabalho e aumento do nível de desemprego, como já tratado. Neste contexto, muitos trabalhadores que perderam sua fonte de renda mensal ou que notaram que suas atuais atividades não possuíam mais lucratividade (ou, não foi mais possível desempenhá-las), optaram pela informalidade, através de trabalhos sem carteira assinada e as demais vantagens que um trabalhador CLT possui.
Diante deste cenário, pode-se afirmar que é gradativamente crescente a necessidade de profissionais que compreendem sobre a área tecnológica e desenvolvem trabalhos voltados a ela. Em pesquisa realizada pela McKinsey & Company, em 2020, o aumento da busca por profissionais que atuam ou possuem conhecimento na área de Inteligência Artificial e demais tecnologias foi progressivo.
Ainda é mencionado que, aproximadamente 25% dos indivíduos podem precisar mudar seu foco trabalhista nos próximos meses e anos. Logo, as profissões de maior destaque compreendem as áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, que possuem maior foco na área tecnológica.
Contudo, nota-se a importância de adequar-se ao novo mercado que vem desenvolvendo-se ao longo da pandemia, considerando os valores e técnicas adotadas no seu desenvolvimento, e, é claro, a possibilidade tornar-se um profissional atualizado referente às principais mudanças sofridas pelo mercado de trabalho.
Por fim, aproveito para divulgar o novo programa da AVRA, relacionado ao tema tratado no texto. Ele se chama IMPULSO, e trata-se de encontros que auxiliam na preparação para processos seletivos na busca pelo primeiro emprego ou recolocação no mercado de trabalho.
Acesse e se inscreva: https://avra.org.br/impulso
REFERÊNCIAS
https://blogdoibre.fgv.br/posts/o-impacto-da-pandemia-no-mercado-de-trabalho
https://unileao.edu.br/blog/pandemia-no-brasil/
https://www.mckinsey.com/featured-insights/future-of-work/the-future-of-work-after-covid-19
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