Aliando acontecimentos randômicos com a opinativa de que a existência rege através de concessões, culmina o ensino a distância. Ao conceder o distanciamento social, contudo, acreditando na importância de estruturas básicas para o alicerce comunitário, decidiu-se prosseguir com a educação pela atmosfera digital. Em meio ao caminho, notou-se a existência de pedras (como diria Drummond), a plataforma virtual não era um mecanismo regular em famílias com baixo poder econômico, continuando até agora, final de julho, como um empecilho. Mesmo com sua margem excludente, ela persiste, porém, o que será da EAD na pós-pandemia?

Sabe-se que o ensino digitalizado não é de agora, portais de estudo para concursos e vestibulares (Descomplica, Me Salva, Qconcursos) já capinam esse vasto campo cibernético a tempos. Com a distância física, seja como medida profilática ou até mesmo ausência/escassez de polos na região habitada, a educação online torna-se ponte para aqueles que desejam e podem aprender. Não por acaso, diversas escolas renunciam a proibição do aparelho celular e incentivam o seu uso. A tecnologia aliada à pedagogia perpetua seus ramos para além dos muros da escola. Por motivos como esses, a EAD continua e continuará participativa na vida dos educandos e educadores.

Carol Angelo