Os ideais sobre diversidade e inclusão sempre foram objetos de debates nos mais diversos setores estruturais da vida político-social. A necessidade de inclusão ainda ser pauta de discussão na vida cotidiana, revela o traço sintomático, de que as diferenças existem.
Dentro do cenário atual, poucas coisas permaneceram intocáveis pela pandemia. As mudanças decorrentes do isolamento social, ora reduziram as disparidades já corriqueiras, ora destacaram os enormes abismos entre os vários indivíduos.
O nosso trabalho mudou, as reuniões virtuais existem, mas infelizmente, somente para alguns. Aos que têm família numerosa, cumprir regras básicas de isolamento torna-se tarefa difícil. Aqueles que, inevitavelmente, necessitam sair para cumprir jornada de trabalho, terão de enfrentar exposições externas e barreiras no percurso casa/trabalho.
À luz da empatia, diversas políticas institucionais e empresariais sofreram alterações e foram expandidas, a fim de conciliar as novas formas de se obter a força de trabalho. Dispomos agora de um amplo desenvolvimento de novas lideranças inclusivas, avançamos em recursos tecnológicos e humanos, reinventamos o trabalho em curtíssimo espaço de tempo para que todas as necessidades possam ser atendidas.
Novas aprendizagens são observadas neste momento. Indivíduos com aptidões que às vezes passam despercebidas encontram recursos promissores para demonstrá-las. Mesmo com certas dificuldades, estamos transformando o futuro profissional.
As circunstâncias são inesperadas. Cada um de nós sabe a realidade na qual está inserido. Entretanto, é preciso um esforço mútuo e manter a mentalidade de crescimento para que possamos ser felizes até mesmo nas nossas diferenças. Talvez, a saída seja como nenhuma outra geração recente tenha feito mudar as perspectivas e olhar o outro através dos olhos da alteridade.
– Douglas.
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