O primeiro trimestre de 2021 terminou com a maior taxa de desemprego e o maior contingente de pessoas sem trabalho na série histórica em meio aos desafios impostos pela piora da pandemia de Covid-19 no Brasil, publica Forbes.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE no dia 27 de maio, no primeiro trimestre do ano, subiu para 14,7%, o nível de desemprego no Brasil, considerado número recorde de 14,8 milhões de brasileiros desempregados. Lembrando que, esta avaliação é realizada desde 2012, ou seja, há 9 anos.
Diante destas informações, é pertinente e necessário tratar sobre esta temática, visto que, somente durante os cinco primeiros meses do ano, mais de 880 mil pessoas perderam seus empregos.
Em virtude da pandemia, que causou grande crise econômica em nosso país, diversos postos de trabalho foram fechados e contratos de trabalho foram interrompidos, tendo em vista a necessidade de corte de para manter o funcionamento de pequenos, médios e grandes negócios brasileiros. Prontamente, estas demissões decorrentes da busca pela diminuição destes gastos atinge famílias e indivíduos que necessitam destes salários mensais para arcar com seus custos mínimos de sobrevivência.
Logo, é possível confirmar a afirmativa, visto que, de acordo com relato da OIT (2020), o impacto do desemprego é especialmente severo aos trabalhadores que não possuem proteção, e que fazem parte de grupos vulneráveis, considerados como parte da economia informal.
Diferente dos trabalhadores com qualificação elevada e possibilidade de seguir desenvolvendo suas atividades remotamente ser perder a produtividade e capacidade de desenvolver suas tarefas diárias. Estes trabalhadores, não compreendem a vivência de indivíduos que exercem suas funções em espaços que são diretamente afetados pela diminuição da demanda, e, consequentemente, da necessidade de trabalho.
Justamente os que mais precisam de um emprego para manter-se ou, manter uma família, são os mais afetados e responsáveis por compor o crescimento do desemprego em nosso país.
Outro fato que compreende este nível de desemprego é destacado por dados do IBGE, pelos seguintes motivos: escassez de ambientes de trabalho em localidades próximas e o medo de expor-se ao vírus e afetar os indivíduos que ocupam o mesmo ambiente familiar, especialmente pessoas com problemas respiratórios, comorbidades diversas ou idade avançada.
Vale salientar que, em artigo publicado por Silva (2020), é necessário propor ações de enfrentamento do desemprego. É sugerida a importância de adoção de políticas públicas de emprego, além do Auxílio Emergencial aplicado pelo Governo. Por outro lado, destaca-se igualmente a importância de desenvolver ações a longo prazo para lidar com esta taxa de desemprego.
Em meio a tamanhas dificuldades enfrentadas durante o último e atual ano, nota-se a importância de desenvolvimento de ações e planos mais consistentes, que possam contribuir ao desenvolvimento do país e, principalmente, auxiliar indivíduos que necessitam de renda mensal para viver.
Pro fim, aproveito para divulgar o novo programa da AVRA, relacionado ao tema tratado no texto. Ele se chama IMPULSO, e trata-se de encontros que auxiliam na preparação para processos seletivos na busca pelo primeiro emprego ou realocação no mercado de trabalho.
Acesse e se inscreva: https://avra.org.br/impulso
REFERÊNCIAS
https://www.scielo.br/j/rap/a/SGWCFyFzjzrDwgDJYKcdhNt/?lang=pt
Muito informativo Camila !