É perceptível o quanto o nosso mundo está desequilibrado quando relacionado ao clima. Hoje, as quantidades de áreas desérticas crescem de forma temível e contrariando, algumas áreas sofrem com grandes alagamentos derivados da ascendência de chuvas. Frios extremos e calores surreais, como explicar este contraste tão ocorrente na atualidade?

O mundo segue em ascendência capitalista e a exploração massiva de recursos naturais ainda é a atividade mais lucrativa na visão de se obter riquezas em curto prazo. Se usássemos uma teoria para explicar o porquê somos assim, muitos apontaram para grandes indústrias que produzem a todo favor para satisfazer as nossas necessidades essências e para suprir toda a demanda, exploram abusivamente dos recursos existentes. Produzir é o que realmente importa na visão capitalista e em si, destrutiva da natureza que sofre as consequências desses atos de “subsistência industrial”.

Na verdade, a parcela de culpa também é nossa. Deparamo-nos o quanto o nosso planeta está pedindo socorro em meio a tanto descaso com a natureza que manifesta-se por meio de todo este desequilíbrio climático que se tornou rotineiro na mente de muitos. A grande parcela dos indivíduos age como cegos, aquietada com todo o cenário atual, acostumados em esperar na ciência a solução para tudo, habituados pelo capitalismo e comodismo antipático com o meio ambiente. Enquanto não percebermos que para sobreviver, a natureza tem que sobreviver, seremos reféns dos nossos próprios atos, ou seja, ascendentes á dizimação. Em pleno século XXI, ainda somos manipulados pelas atitudes colonizadoras que atravessaram a história, enraizadas em mentes fanáticas pela riqueza material e pobres de empatia, e mais do que nunca, está na hora de descontentar-se!

Este descontentamento não é um ato, mas sim, uma atitude. Se ficarmos a mercê de outras pessoas para agir, entraremos em conflitos de opiniões e os atos podem não sair como planejado. O certo é ter atitude, onde o individual torna-se coletivo de maneira a reproduzir o êxito da sua atitude, gerando assim, o ato coletivo. Plante uma árvore, dialogue com outras pessoas sobre a importância da preservação ambiental, faça a sua parte como individuo ecologicamente correto e assim, não seja um componente ativo do genocídio ambiental que ao passar dos tempos parece alcançável nas mãos de capitalistas incoerentes.

Nota Sobre o Autor:

  • Baseia-se em fatos históricos verídicos e/ou comprovados cientificamente;
  • Senso crítico elevado;
  • Amante de questões sociais, ambientais, políticas e econômicas;