Ao abordar a temática que liga o autoconhecimento com as experiências de viagem nacionais ou internacionais, lembro-me de uma afirmativa que era abordado pelo indivíduos que retornavam de suas experiências: “viajar é a melhor forma de se perder e de se encontram ao mesmo tempo”.

Posso confirmar a veracidade desta afirmação por experiência própria. Principalmente quando a perspectiva do autoconhecimento é abordada, viagens e experiências em outra região e país transformam, e, promovem uma visão mais clara do eu, despertada pelo desafio de abandonar costumes cotidianos e vivenciar uma nova realidade e cultura.

Abandonar costumes cotidianos é sair da zona de conforto. Sabe-se que, o processo é vivenciado de diferentes formas, visto que, personalidades diferentes vivenciam e reagem de modos divergentes ao enfrentar uma mesma situação. Logo, para alguns indivíduos, o processo de adaptação e de desenvolvimento contrário aos seus próprios costumes diários é distinto, uma vez que, em certos casos, a mudança é imediada e entusiástica, no entanto, em outros, é rígida por um período.

Muito embora, nestes dois processos, o autoconhecimento esteja presente, e, pode-se perceber e conhecer mais sobre seu próprio eu vivenciando novas experiências e culturas. A rotina e mesmice do dia a dia, que faz parte da vida de grande parcela da população, é desafiada por uma nova região ou país, e, consequentemente, uma nova cultura e costumes. Prontamente, estar afastado do seu próprio cotidiano permite abertura às novas experiências e conhecimentos.

Noto que, vivenciar o novo amplia e modifica pensamentos, e estes permitem compreensão divergente de crenças, desejos e ações pessoais. Logo, descobrem-se aspectos desconhecidos que são parte da essência de um indivíduo e que fazem-no sentir-se realizado.

Ou seja, toda experiência pode ser resumida em: “Conhecer o mundo para se conhecer. Ver fora para entender dentro. Sair da zona de conforto e usar das viagens como poderosa ferramenta de autoconhecimento”.

Por meio das perspectivas apresentadas, é possível conhecer uma versão do próprio eu que é mais aberta, livre, compreensiva e disponível a aprender e conhecer. Uma vez que, o conhecimento transforma, e, é através da abertura que é possível compreender e definir o seu propósito, sem limites e barreiras para novas possibilidades e processos de mudança.