No domingo passado, nós, brasileiros, realizamos o exercício da cidadania e escolhemos nossos vereadores e prefeitos. Durante esses dois finais de semana, foi possível perceber a preocupação em colocar nesses cargos os melhores candidatos, uma vez que a discussão estava em alta nas redes sociais. Fizemos nossa parte e agora é só esperar as próximas eleições, certo? Errado.
Como pode ser possível escolher um bom candidato se só paramos para acompanhar a política no período eleitoral? Durante a pré-votação, o principal objetivo dos candidatos é se promover e mostrar o que são mais adequados do que seus concorrentes – alguns, inclusive, utilizam fake news para desestabilizar os adversários. Portanto, apenas observar a política neste momento não é suficiente para estar verdadeiramente consciente do seu voto. Isto ocorre, pois podemos ser influenciados por informações falsas ou distorcidas. É necessário acompanharmos as figuras políticas antes e depois das eleições.
No entanto, nem todos possuem o tempo para acompanhar os políticos. Por isso, foram criados alguns mecanismos para incorporar essa fiscalização no dia a dia. Atualmente, grande parte da população gasta suas horas de lazer nas redes sociais, portanto, ter em suas mídias alguns veículos de notícia, seguir os canais da prefeitura de seu município e da câmara legislativa e até mesmo o perfil do seu candidato colabora para que seja possível ficar por dentro do que acontece na vida pública do país.
Além disso, houve a elaboração do aplicativo “Poder do Voto”, o qual informa as atividades dos políticos, assim como também mostra quais leis serão votadas, permitindo que os cidadãos opinem sobre elas. Posteriormente, a opinião pública deixada no aplicativo é enviada por e-mail para os parlamentares. Existem ainda outros sites que ajudam nessa missão: Atlas Político, Repolítica e Ranking dos Políticos.
Há um grande esforço para que sejamos mais conscientes com nossos votos e que, assim, possamos realmente fazer a diferença no período eleitoral. Contudo, deve também existir um esforço pessoal para não deixar o assunto esmaecer. Afinal, o candidato a ocupar o cargo pode não ser aquele que você escolheu, mas, de qualquer forma, ele é quem fará as escolhas políticas por todos, inclusive, por aqueles que não o queriam ali. Então, é dever de todos fiscalizar e acompanhar o trabalho realizado. E aí, vamos ficar de olho?
Bibliografia:
https://www.instagram.com/p/CHvwzmHHYBc/
https://www.politize.com.br/4-formas-para-acompanhar-politicos/
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