Falar sobre assistencialismo não é uma tarefa fácil em meio às grandes desigualdades existentes no Brasil. Vale ressaltar que a atividade assistencialista tornou-se fundamental para amenizar os níveis de disparidades sociais existentes, mas devemos diferenciá-las entre assistencialismo e direito constitucional como forma de sobressair do contentamento social e buscar melhorias para nossa sociedade. Vamos lá?

O direito constitucional é um conjunto de normas, estabelecidas para manter a ordem e progresso de uma determinada nação. Baseada em pilares que são fundamentais para seu desenvolvimento, de maneira justa e igualitária. Numa visão mais específica, ela garante direitos civis às pessoas físicas e jurídicas. Assim, cabe a liderança federativa de cada nação, estabelecer programas de assistência que averiguem os níveis de desigualdades existentes e que imponha soluções eficazes para diminuir e/ou erradicar tal situação que atinge a sociedade existente.

Ao saber desses direitos, cabe a cada cidadão a cobrança sobre se seu país/estado/cidade cumpre constitucionalmente os devidos deveres e cobrá-los por uma resposta eficaz e solucionadora. Isso é, sair do comodismo e cobrar por algo que é seu por direito federativo. No Brasil, esta realidade é um pouco distante e/ou disfarçada por programas sociais do governo federal que são ineficazes no assistencialismo, principalmente em relação à saúde, educação, cultura, esporte, lazer e segurança.

Para amenizar os níveis de desigualdade existentes pela assistência pública, cada vez mais vem surgindo movimentos e entidades particulares (ONGs, associações, cooperativas, dentre outras…) que exercem o papel de assistencialismo a quem mais precisa deste aporte, que é ineficaz pelo governo federal. Tal papel desenvolvido por estas pessoas que acreditam em um mundo melhor, tornou-se de extrema importância á muitas comunidades que continuavam desacreditadas e inseguras sobre seu futuro, criando um verdadeiro movimento solidário.

Diante da pandemia de COVID-19 que o mundo vem enfrentando, estas manifestações solidárias de assistencialismo entre movimentos e entidades particulares, tornaram-se marcantes na superação de desafios em comunidades carentes e expôs ainda mais a “ferida” existente no assistencialismo prestado pelo governo brasileiro, que até elaborou propostas, mas não o suficiente para subsidiar uma nação gigantesca e com grande nível de desigualdade.

Assim, este movimento solidário exercido por movimentos e entidades particulares é uma ação importante em nosso país, onde cabe a nós, cidadãos, apoiar estas manifestações existentes em prol de ajudar o próximo reconhecê-las como parte fundamental no desenvolvimento do país, mas, cabe a você também a cobrança por uma maior eficácia dos programas sociais ofertados pelo governo federal, saindo da zona de conforto e ir à busca de algo que é seu por direito.

 

 

Nota Sobre o Autor:

  • Baseia-se em fatos históricos verídicos e/ou comprovados cientificamente;
  • Senso crítico elevado;
  • Amante de questões sociais, ambientais, políticas e econômicas;