O dia nacional do livro, no Brasil, é comemorado no dia 29 de outubro. A data foi criada no ano de 1810 para homenagear o dia em que a Biblioteca Portuguesa foi transferida para o nosso país. Assim, foi fundada a primeira biblioteca nacional, a Real Biblioteca, localizada no Rio de Janeiro, que, àquela época era a capital imperial.

As informações, de modo geral, são registradas em livros desde o Egito Antigo onde, naquele período, era tido como o principal veículo de transmissão de conhecimentos. Na Antiguidade os livros eram feitos de rolos de papiro, originado da extração vegetal. Logo depois, foi substituído pelo pergaminho tirado de peles de animais, originado na cidade Pérgamo, na Ásia, atual Turquia, atribuindo maior durabilidade em comparação ao papiro e permitia que as páginas pudessem ser costuradas entre si.

Só por volta da Idade Média os livros começaram a ser formados por papéis chineses normalmente reunidos em cilindros, substituindo definitivamente os pergaminhos. Atualmente, após séculos de largo uso de livros impressos para os amantes tradicionais, há os livros digitais para aqueles que acompanham as comodidades fornecidas pelos recursos tecnológicos.

Apesar de existirem outras datas comemorativas em referência – 18 e 23 de abril, Dia Mundial do Livro e Dia Nacional do Livro Infantil, respectivamente -, a data surge como uma importante recordação acerca da importância da leitura. Segundo o Instituto Pró-Livro, no projeto Retratos da Leitura no Brasil, os leitores nacionais têm o seguinte perfil:

 

  • As mulheres (52%) leem mais que homens (48%);
  • 25% dos leitores se concentram na faixa etária entre 5 e 17 anos, o que corresponde ao período escolar;
  • 29% dos leitores mais assíduos estudaram até o quarto ano do Ensino Fundamental;
  • 33% dos amantes de livros possuem a renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos;
  • A região Sudeste concentra 43% dos leitores nacionais; e,
  • O número de livros lidos por ano é de 4 livros por habitante, sendo 2,1 inteiros e 2 em partes.

 

Entretanto, um dos maiores desafios dos profissionais da educação é desenvolver o gosto pela leitura. O hábito de ler traz enormes benefícios, sendo de fundamental importância tanto para desenvolvimento técnico-profissional, quanto para estímulo criativo e analítico do leitor.

Ao longo da vida o gosto pela leitura é de responsabilidade de cada um, embora muitas pessoas que encaram o cenário profissional tenham que se deparar com leituras frequentes. Até mesmo para saber o que se acontece no mundo a leitura se faz pertinente.

Além de esclarecer sobre determinado assunto, a leitura também é responsável por enriquecer nosso vocabulário e aperfeiçoar nossa escrita. De maneira mais profunda, ela auxilia nosso raciocínio estimulando o poder de interpretação e desenvolvimento do pensamento crítico. Seja por prazer, para estudar ou por apenas se nutrir de informações, cada indivíduo tem a sua maneira de aprender, mas é nítido o papel essencial que a leitura possui na aprendizagem.

 

– Por Douglas Vinícius.